Alimentos transgênicos: quais os perigos?
Existem muitas dúvidas do que seja um alimento transgênico, na verdade são sementes modificadas geneticamente em laboratório, para aumentar a resistência das plantações ficando livre de pragas e assim aumentando o lucro dos seus produtores. Existe uma grande polêmica sobre estes produtos, pois muitos questionam o seu efeito sobre o nosso corpo.

Quais são os riscos dos transgênicos para a agricultura?
Os agricultores que decidirem usar os transgênicos terão que pagar uma taxa para a empresa detentora da tecnologia. O que pode fazer com que haja um aumento no final deste produto. Além de ficar preso a um contrato, onde o agricultor poderá ter dificuldade de cultivar outros alimentos que não sejam geneticamente modificados pela empresa, pois se não existir um espaçamento adequado entre as lavouras convencionais e transgênicas, poderá ocorrer à contaminação. O agricultor poderá ter uma surpresa na hora da venda, prejudicando a sua vida financeira, pois muitos consumidores não vão querer o produto transgênico.

Quais os danos que estes alimentos podem causar a nossa saúde?
Pesquisas feitas sobre os alimentos transgênicos mostraram que os seus efeitos negativos a saúde pública só poderão ser vistos depois de muitos anos de consumo, dentre algumas das reações que podem ocorrer estão:
-Reações alérgicas causadas pela diversidade genética do alimento;
-Pode com o uso prolongado dos alimentos geneticamente modificados, causar inclusive o câncer;
-Aumento da resistência a antibióticos, o quer dizer que quando ficarmos doente, o remédio não terá os mesmos resultados;

Quais são principais alimentos modificados geneticamente?
Existe uma variedade alimento transgênicos, dentre eles estão:
-Feijão: O feijão é um dos primeiros produtos a ser modificado geneticamente para aumentar a produção, pois é um dos alimentos mais consumidos do Brasil.
-Milho: As lavouras de milho são quase todas transgênicas, todos os tipos de milho, inclusive a da pipoca foram modificadas geneticamente para deixa-los resistentes aos insetos.
-Soja: A soja modificada geneticamente ocupa um terço de toda a plantação no Brasil. Como todos sabem o uso da soja é muito comum entre os seres humanos, podendo ser encontrado como óleo, leite de soja e sucos de frutas a base de soja.
-Pães, bolos e biscoitos: A soja ou o milho também está inclusa nestes produtos, podendo aumentar ainda a proporção destes elementos transgênicos no produto final, pois poderão ser usados muitos ingredientes modificados geneticamente.
-Mamão Papaia: Cerca de 85 % do mamão papaia dos Estados Unidos é modificada geneticamente para conseguir produzir uma fruta sem problemas com os insetos ou outras pragas. Sendo exportada para o Canadá, Japão e outros países. No Brasil o Mamão papaia ainda não sofreu com este processo transgênico.
Arroz: Um dos alimentos mais consumidos no mundo está na lista dos alimentos mais testados para ser geneticamente modificada para que tenha mais resistência aos insetos e a outras pragas, principalmente nos países do sudeste Asiático e na China.
Abobrinha: Nos Estados Unidos e Canadá a abobrinha esta sendo comercializada em 6 tipos diferentes, sendo modificadas geneticamente. O Brasil e a Europa não estão importando estas abobrinhas modificadas.
Conclusão
Bem pessoal, espero que tenham curtido as dicas ok?
Dúvidas e sugestões podem deixar nos comentários!
Bety, obrigado pela sua postagem, que instiga à discussão. Por isso trago para você algumas informações importantes, que podem ajudar a produzir um futuro texto mais alinhado com a ciência e menso com o ruído de informação da internet.
Primeiramente, gostaria de comentar suas figuras. Elas levam o leitor à impressão que se cria transgênicos simplesmente injetando as plantas com uma seringa, o que é absolutamente falso. Em segundo lugar, aparece uma porção de plantas que nunca tiveram uma variedade transgênica no mercado. Aliás, este é o problema do tomate: embora tenha havia a muitos anos um tomate transgênico no mercado americano, faz décadas que ele não está mais à venda. E a diferença entre ele e o tomate convencional nada tem a ver com a figura. Por fim, não há porque usar máscaras e luvas quando se mexe com plantas transgênicas, sobretudo aquelas que estão no mercado…
Quanto ao conteúdo, é bom lembrar que o feijão (da EMBRAPA) só foi aprovado em 2011, muito depois de uma enorme variedade de sojas, milhos e algodões. Assim, ele não foi o primeiro. Aliás, ainda nem chegou ao mercado. Quanto aos riscos que você comenta, nenhum deles foi concretizado nas plantas transgênicas que estão no mercado.Alergia só com uma planta que expresssava uma proteína da castanha do Pará, que por razões obvias não está no mercado.
Minha sugestão: se você quer informar seus leitores, não copie e cole de blogs, sobretudo os que são contra a tecnologia que você quer comentar. É arriscado. Para isso existem as informações das autoridades em segurança ambiental e alimentar de transgênicos pelo mundo a fora: a EFSA.o OGTR, o FDA, a nossa CTNBio, a Conabia, etc. É leitura fácil? Não. Mas a facilidade é, muitas vezes, uma armadilha.
Cordialmente
Paulo Andrade