Impotência Sexual: pesquisas revelam extensão do problema

Cerca de 60% dos homens já falharam na relação sexual. Disfunção não afeta só o paciente, mas também sua parceira  

Fonte: Jornalista Fábio Saltiél  

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Aproximadamente 60% dos homens já falharam na relação sexual aponta estudo desenvolvido pelo Ibope com mais de 1,5 mil pessoas – entre homens e mulheres. Já levantamento alemão – realizado em 13 países, alerta: “homens que estão tratando de disfunção erétil deveriam fazer exames para saber se sofrem do coração”.

O Ibope indica que para 12% dos homens na faixa etária de 40 a 59 anos, a disfunção erétil é um problema recorrente. Ao mesmo tempo, entre os indivíduos com mais de 60 anos, a parcela dos que já passaram por episódios de impotência salta para 71%. De acordo com o médico Sérgio Iankowski – especialista em Andrologia, os resultados não surpreendem e são similares aos índices observados em pesquisas feitas na Europa e nos Estados Unidos.

Dr. Sérgio Iankowski - especialista em Andrologia
Dr. Sérgio Iankowski – especialista em Andrologia

– Isso se deve, entre outras coisas, à incorporação de hábitos nada saudáveis pela população brasileira, que acabam potencializando fatores de risco para a impotência, como obesidade, sedentarismo, diabetes, hipertensão, tabagismo e consumo de drogas e fármacos.

A impotência sexual não afeta só o paciente, mas também sua parceira. Entre as mulheres entrevistadas para a pesquisa, 54% relatam já terem tido a experiência de o parceiro falhar na hora do sexo por problemas de ereção.

 

MITO OU VERDADE 

CAFÉ DIMINUI EM 40% O RISCO DE IMPOTÊNCIA SEXUAL

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O consumo de café pode ajudar a prevenir a impotência sexual. Um novo estudo norte-americano revela que duas a três chávenas por dia são suficientes para que os homens beneficiem de uma diminuição de cerca de 40% no risco de vir a sofrer de disfunção erétil.

A investigação, conduzida pela Universidade do Texas, nos EUA, baseou-se em dados um censo nacional norte-americano, considerando a ingestão de cafeína por intermédio de café, chá, refrigerantes e bebidas energéticas.

Os investigadores descobriram que os homens que consumiam entre 85 a 170 miligramas de cafeína (o equivalente a duas a três chávenas de café) por dia tinham 42% menos probabilidades de sofrer de disfunção erétil do que os que ingeriam entre 0 a 7 miligramas diários.

Segundo o estudo, aqueles que ingeriam uma qualidade superior – entre 171 e 303 miligramas de cafeína por dia – apresentavam, também, um risco 32% inferior ao dos restantes de vir a reportar este problema, uma tendência que se observou tanto em homens saudáveis como em indivíduos com excesso de peso, obesidade ou hipertensão.

Causas

Clinicamente falando, a disfunção erétil é uma falha no mecanismo de ereção que envolve o sistema nervoso e os vasos que controlam o fluxo sanguíneo no pênis, impedindo uma relação satisfatória. Por isso, o problema precisa ser levado a sério, pois pode desencadear distanciamento social do homem, além de sentimentos como angústia, vergonha, tristeza e raiva.

“A disfunção é, na maioria das vezes, uma doença multifatorial. O estresse, assim como outros fatores de risco, como doenças cardiovasculares, diabetes e tabagismo, também podem comprometer a função erétil. Daí a importância de avaliar um amplo aspecto da saúde do homem, uma vez que as causas podem ser orgânicas ou psicológicas”, recomenda o médico Sérgio Iankowski – especialista em Andrologia. Além disso, o avanço da idade piora progressivamente a performance sexual.

Tratamentos

A disfunção erétil não é um problema que vai desaparecer de uma hora para a outra, por isso a consulta a um especialista se faz importante, alerta Sérgio Iankowski. “É essencial identificar as causas da disfunção e, a partir disso, determinar qual o melhor tratamento”, diz ele.

Segundo o médico, existem três estágios de tratamento para a impotência, a começar pelo medicamentoso, que deve estar associado à melhoria de hábitos de vida, perda de peso e atividades físicas, de acordo com cada caso. No segundo nível estão as injeções de vasodilatadores diretamente no pênis, que também podem causar incômodo ao paciente com o tempo. Outra opção são os implantes maleáveis ou infláveis. “Dificilmente um paciente vai colocar um implante sem tentar as outras formas de tratamento, mas ele é uma saída para pessoas com disfunção grave”, conclui.

Fonte: Jornalista Fábio Saltiél  

Nota do editor: Em um artigo recente, citamos o xtrasize, que pode ser bem util tambem.

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