Os riscos da Bichectomia
Por Dra. Tainá Fritzen
A Bichectomia, remoção parcial da Bola de Bichat, tecido adiposo que dá aspecto arredondado para a face, é uma cirurgia rápida e relativamente simples. A Bichectomia é realizada com o intuito de afinar o rosto, ressaltar as têmporas e melhorar o contorno mandibular, promovendo melhora na harmonia e estética facial.
Também é indicada a redução da gordura da bochecha nos casos em que existe em excesso, o que pode originar um trauma dental recorrente na região durante a alimentação, levando a formação de úlceras e equimoses na parte interna da boca.
Quando feita por um cirurgião experiente, os riscos são mínimos. O profissional precisa ter grande conhecimento das regiões anatômicas da face, caso contrário podem ocorrer complicações, como em qualquer procedimento cirúrgico.
Entre os riscos do procedimento estão:
– hemorragia;
– infecção:
– parestesia (paralisia facial):
– lesão da glândula parótida:
– lesão do ducto parotídeo (canal de exteriorização da saliva):
– assimetria facial;
– entre outros.
Portadores de doenças infecciosas ativas e pessoas com problemas de saúde não compensados, como diabetes, não devem submeter-se a bichectomia.
Idosos e pessoas com expectativa irreal sobre o procedimento também não devem realizar o procedimento. Por tudo isso é imprescindível buscar referências a respeito do cirurgião escolhido, bem como passar por uma avaliação onde é feita a anamnese (entrevista sobre o histórico de saúde do paciente) e confirmar a indicação da cirurgia, neste momento também onde são solicitados exames laboratoriais.
Todos estes cuidados minimizam o risco de intercorrências e permitem o planejamento para obtenção de resultados muito satisfatórios durante e após o procedimento.
Dra. Tainá Negri Fritzen Cirurgiã Bucomaxilofacial – CRO16742